O ciúme descontrolado tem se tornado cada vez mais comum na sociedade atual. Com a internet, as pressões da sociedade e demais obrigações da rotina, as pessoas se tornam estressadas e nervosas quanto às situações. E os relacionamentos amorosos são um dos mais afetados com isso, devido a confiança e a insegurança que as pessoas têm de si mesmas.
Como diz Cervantes, as pessoas com ciúme descontrolado “sempre olham para tudo com óculos de aumento, os quais engrandecem as coisas pequenas, agigantam os anões, e fazem com que as suspeitas pareçam verdades”.
Mas o que fazer nesse sentido? Será que meu ciúme está sendo assim? Continue a leitura e descubra a resposta para esse e outros pontos. Vamos lá?
O que é ciúme?
É um estado emocional que pode ser entendido como o medo que sentimos de algum dia sermos dispensáveis à pessoa com a qual nos relacionamos. Ou seja, é um sentimento de que a pessoa que gosta tenha desejo e sentimento por outra.
É o sentimento de apreensão que cultivamos, relacionado à possibilidade de sermos abandonados, rejeitados, menosprezados, ou ainda, de haver uma infidelidade em andamento; é o receio de não mais sermos importantes.
Ele pode ocorrer em quaisquer tipos de relacionamentos, mas está comumente associado aos relacionamentos amorosos. Sendo que, muitas vezes, ele nutre de uma insegurança interna ou falta de confiança com o companheiro, seja por qual for o motivo.
No entanto, ele é algo pertencente da natureza humana onde todos nós temos em algum momento, só que em menor ou maior grau. O importante é saber controlar em qual nível você está.
Quais os tipos de ciúmes existentes?
Você sabia que o Brasileiro é o mais ciumento do mundo? Só que quando falamos de ciúmes existem diversos tipos, os mais comuns são:
- Ciúme romântico: aquele que se parece com outros traços da personalidade, tal qual a timidez, dentre outros, pode ser influenciado por forças situacionais e/ou disposicionais, sendo mais tranquilo e comum de acontecer.
- Ciúme situacional: sentimento natural que surge diante de um acontecimento que apresenta um perigo real de envolvimento do parceiro com um rival.
- Ciúme disposicional: sentimento que varia entre as pessoas diante de uma mesma situação ameaçadora. É a partir dele que pode se tornar outros tipos de ciúmes, como o patológico, doentio, como uma obsessão descontrolada.
- Ciúme duvidoso: aquele em que o indivíduo tem insegurança de si mesmo, assim como atribui ao outro uma série de desconfianças. Por isso, muitas das vezes, pode ser considerado imaginário.
- Ciúme patológico: representa o grande desejo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do companheiro. Há ainda preocupações excessivas sobre relacionamentos anteriores, ocasionando os traumas. Neste tipo várias emoções são experimentadas, como a ansiedade, depressão, raiva, vergonha, insegurança, humilhação, perplexidade, culpa, aumento do desejo sexual e desejo de retaliação.
E qual a diferença com o ciúme descontrolado?
O ciúme descontrolado pode acabar surgindo a partir de alguns dos anteriores quando ocorre de forma excessiva.
Ele é caracterizado por ter maior intensidade do que quando o ciúme é normal, e causa muita tristeza e desconforto para a pessoa que o sente.
A insegurança, baixa autoestima, depressão ou ansiedade podem estimulá-lo.
O que fazer para evitar o ciúme descontrolado?
Como você já deve saber, o ciúme representa uma manifestação de amor, mas também pode significar um sentimento que produz angústia e causa até doenças.
Por isso é importante sempre monitorar como está sua relação e identificar quais os motivos que podem ocasionar esse tipo de ciúme.
Alguns exemplos são:
1. Concentre-se na sua autoestima
2. Afaste de traumas passados
3. Seja compreensivo com seu companheiro
4. Fale sobre limites
5. Liberte-se dos contos de fadas
6. Decida ter uma experiência positiva
7. Busque os recursos necessários para os cuidados do equilíbrio emocional e assim assegurar o bem-estar da relação
Sabendo disso, só depende de você e seu querer para ter uma relação saudável sem ciúme descontrolado. Vamos colocar em prática?